Acuso, no raso crivo de tuas palavras,
O balbucio da morte das estéticas,
Sentenças desnutridas, esqueléticas,
Ásperas como as unhas que me cravas.
Ao recusar tuas intoleráveis larvas,
Resenho com essenciais princípios,
Muralhas que apartam municípios
Que separam a arte das emendas parvas.
Já o corrimento da tua digitália
Que promete ao poeta essa mortalha
E ao verso centenário impõe sepulcro,
Há de nutrir os teus tumores
Da lesa obsolecência, os dissabores
Diante do poema de manto pulcro.
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