sexta-feira, 25 de junho de 2010
Pequeno trecho de meu novo ensaio: Nós e as nossas histórias
Contamos histórias. Todo o nosso discurso, a nossa fala, o nosso dizer ao outro é sempre o ensejo de alguma história. Basicamente toda a nossa exposição de idéias – aquilo que compreende a série argumentativa que sustenta a nossa exposição – é mera articulação de histórias, um modo provisório para o dizer do que pensamos, como uma narração que ilustra ou exemplifica as idéias que temos acerca das coisas do mundo. Enquanto discursamos – seja pela fala ou pela palavra escrita – a história que ilustra as nossas idéias cumpre o que poderíamos chamar de distinção formal própria, ou seja, algo que se diferencia do dizer do outro pelo modo de dizer apropriado, o dizer que se ajusta às nossas convicções ou crenças, destacado do matiz das representações possíveis.
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